Astronautas do Passado: O Que as Antigas Civilizações Sabiam Sobre o Cosmos?

Desde tempos imemoriais, civilizações antigas deixaram marcas intrigantes sobre sua relação com os céus. Pinturas rupestres, esculturas e manuscritos sugerem um conhecimento avançado do universo, muito além do que se esperaria para as épocas em que foram criados. Mas e se esses registros fossem algo mais? E se indicarem que nossos ancestrais tiveram contato com seres extraterrestres? A teoria dos "Astronautas do passado" propõe que civilizações antigas não apenas observavam o cosmos, mas interagiam com visitantes de outros mundos. Será que há evidências concretas disso ou tudo não passa de um mal-entendido arqueológico?

Catedral Nova de Salamanca.

Artefatos e Inscrições: Acasos ou Provas de Contato de Astronautas do passado?

1. Hieróglifos Egípcios e a Semelhança com Tecnologias Modernas

O Egito Antigo é uma das civilizações mais fascinantes da humanidade, e suas estruturas monumentais ainda geram perguntas sem resposta. No Templo de Seti I, em Abydos, há uma gravura que parece representar um helicóptero, um submarino e até um avião. Para os céticos, trata-se de uma sobreposição de hieróglifos desgastados pelo tempo. Para os entusiastas da teoria dos astronautas do passado, essa seria uma prova de que os egípcios presenciaram veículos desconhecidos.

A tradição de alongar crânios é presente em diversas culturas africanas do passado. Uma alusão a quem? além de esbanjar charme seriam uma forma de se assemelhar aos seres superiores?

2. Pinturas Rupestres e Seres de Outros Mundos(Astronautas do passado)

Na caverna de Val Camonica, na Itália, há pinturas rupestres com mais de 10 mil anos que retratam figuras humanoides usando capacetes e vestes que lembram trajes espaciais. No Brasil, na Serra da Capivara, imagens semelhantes foram encontradas, alimentando a hipótese de que povos ancestrais tinham contato com visitantes cósmicos. Será que os primeiros artistas da humanidade registraram algo que realmente viram?

Abaixo alguns exemplos mas de outras obras de arte.

Até em pinturas renascentistas é possível identificar "seres" pilotando objetos voadores.

3. A Relíquia Dogon e Seu Conhecimento Impossível

A tribo Dogon, no Mali, é conhecida por seu profundo conhecimento astronômico. Eles sabiam da existência de Sírius B, uma estrela anã branca invisível a olho nu, séculos antes da astronomia moderna confirmá-la. Segundo a tradição oral dos Dogon, esse conhecimento veio de seres chamados Nommos, supostos visitantes de outro sistema estelar que teriam transmitido ensinamentos avançados.

Dançarinos da tribo DOGON. Seus conhecimentos em astronomia são comprovados e alinhados com a realidade científica.

Monumentos e Estruturas Alinhadas com as Estrelas

4. As Linhas de Nazca: Sinalizações para Visitantes?

No deserto peruano, há imensos geoglifos conhecidos como Linhas de Nazca. Algumas figuras, como o “Astronauta” e o “Colibri”, só podem ser vistas completamente do céu. Como uma civilização sem tecnologia de voo conseguiu criar tais desenhos? Muitos acreditam que seriam pistas de pouso ou mensagens para entidades extraterrestres.

5. Pumapunku e a Engenharia Desafiadora

As ruínas de Pumapunku que inclusive temos um post falando sobre, na Bolívia, fazem parte do complexo de Tiwanaku e apresentam blocos de pedra cortados com precisão impressionante, como se tivessem sido moldados com ferramentas a laser. A idade exata dessas estruturas é incerta, e algumas hipóteses sugerem que tenham sido erguidas com auxílio de tecnologia não convencional.

Puma punku se destaca por apresentar monumentos e construções com cortes retos e precisão perfeita.

Influência no Passado e no Presente

6. O Livro de Enoque e os "Vigilantes"

O Livro de Enoque, um texto apócrifo associado à Bíblia, descreve a visita de anjos caídos chamados "Vigilantes", que teriam transmitido conhecimento proibido à humanidade. Alguns estudiosos da teoria dos astronautas do passado interpretam esses seres como visitantes extraterrestres.

Se formos levar ao pé da letra, realmente são extraterrenos pois são de fora do planeta e são anjos. Agora no contexto, a interpretação assume um tom mais impressionante.

7. Mitologias e os “Deuses Vindos do Céu”

Mitologias ao redor do mundo compartilham narrativas semelhantes sobre deuses descendo dos céus. No hinduísmo, os Vimanas são descritos como carruagens voadoras capazes de viajar pelo espaço. Na cultura maia, Kukulkán desceu dos céus e trouxe conhecimento para os povos da Mesoamérica. Seriam esses mitos apenas símbolos ou descrições de eventos reais?

Representação em pedra do deus Kukulkán na cidade de Chichén Itzá.

Um livro que expoe algumas dessas evidências, embora o seu autor seja meio controverso etc. Mas vale apena dar uma conferida é: Eram os deuses astronautas? Do alemão Erik Von Daniken

Representação artística do vimana Pushpaka a voar no céu.

O Que a Ciência Diz Sobre Isso?

Embora a teoria dos astronautas do passado tenha muitos seguidores, a comunidade científica vê essas interpretações com ceticismo. Muitos dos artefatos e monumentos misteriosos podem ser explicados por métodos antigos de construção e uma visão simbólica da arte. No entanto, o fato de diversas civilizações possuírem narrativas semelhantes sobre seres celestiais ainda gera questionamentos intrigantes.

Fora que algumas evidências não apontam exatamente para uma resposta, mas deixam aberta para interpretações que na maioria das vezes cairão para o lado realista.

O Passado Esconde a Verdade?

A teoria dos astronautas do passado continua a dividir opiniões. Para alguns, é uma leitura equivocada da história; para outros, uma pista para um passado muito mais complexo do que imaginamos. O que é certo é que, enquanto houver monumentos enigmáticos e registros inexplicáveis, o fascínio por essa hipótese continuará alimentando debates e investigações. Afinal, estaríamos sozinhos no universo? Ou já fomos visitados há milhares de anos?

Eu defendo que até que as partes responsáveis por todas essas evidências não respondam sobre a origem rs...rs, não irão claro, temos que acreditar de maneira cética e profissional.