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Entre Tradição e Ativismo: A Polêmica Caça de Golfinhos no Japão

Atualizado: 31 de dez. de 2024


Na imagem, a mancha vermelha que evidência o perigo de "tradições insustentáveis".
Na imagem, a mancha vermelha que evidência o perigo de "tradições insustentáveis".

Como um evento considerado tradições entre os povos da pequena província Japonesa acabou por se tornar internacionalmente criticado, dada a sua natureza, e que hoje oscila entre o que é considerado cultural, e as políticas para preservação e sustentabilidade.

Esse tipo de caça ganhou notoriedade mundial pelo documentário The Cove (2009), que trouxe à tona imagens chocantes da captura e abate de golfinhos. A prática tem sido alvo de críticas de ambientalistas e organizações de proteção animal, que a consideram cruel e desnecessária.

A temporada de caça em Taiji ocorre anualmente, geralmente de setembro a março. Os pescadores utilizam técnicas de "dirigismo", criando barreiras sonoras com varas de metal mergulhadas na água, que confundem os golfinhos e os conduzem a uma enseada. Alguns animais são vendidos vivos para aquários e parques marinhos, enquanto outros são abatidos para consumo humano.


Os defensores da caça afirmam que ela é uma tradição cultural e uma forma de sustento para as comunidades locais. Eles também destacam que o consumo de carne de golfinho faz parte da dieta tradicional em algumas regiões do Japão.


As principais críticas incluem o sofrimento causado aos animais durante a captura e o abate, a possível contaminação da carne por mercúrio, e o impacto sobre populações de golfinhos e baleias. Grupos ambientalistas argumentam que a prática não é sustentável e que outras atividades econômicas poderiam substituir a caça.

Apesar das pressões internacionais, o governo japonês defende a caça como uma prática legal e regulada, mantendo sua continuidade sob a justificativa de respeito às tradições culturais e direitos soberanos.

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