3I/ATLAS: Nosso terceiro visitante "não natural"
- Wallas oliveira
- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Detectado em 1º de julho de 2025, o objeto 3I/ATLAS rapidamente chamou atenção por sua alta velocidade e por vir de fora do Sistema Solar. Trata-se do terceiro objeto interestelar já registrado pela astronomia, após ‘Oumuamua (2017) e o cometa Borisov (2019).

Um cometa diferente
Segundo a NASA, o 3I/ATLAS possui uma coma de cerca de 24 km de diâmetro, composta por gelo, poeira e gás. Ele se desloca a uma velocidade impressionante, reforçando sua origem além do Sistema Solar.
A polêmica alienígena
O objeto virou assunto nas redes sociais quando um artigo do astrofísico Avi Loeb (Universidade de Harvard) e de dois colegas britânicos sugeriu que sua trajetória incomum poderia abrir espaço para hipóteses de tecnologia alienígena. Loeb reconheceu que essa possibilidade é improvável, mas defendeu que pensar em cenários alternativos ajuda a expandir a ciência.
Outros pesquisadores, como Darryl Seligman (Universidade Estadual de Michigan), afirmam que todas as evidências até agora indicam que o 3I/ATLAS é apenas um cometa natural.
Como diferenciar algo artificial
A astrônoma Sara Webb (Universidade Tecnológica de Swinburne) lembra que a própria humanidade já lançou sondas interestelares — como as Voyager 1 e 2 —, e que outras civilizações poderiam ter feito o mesmo. Para identificar um objeto artificial, cientistas buscam sinais como:
Emissão de rádio;
Mudanças de trajetória autônomas;
Reflexos incomuns da luz solar;
Órbitas estáveis perto da Terra.
Até o momento, nenhum desses sinais foi detectado no 3I/ATLAS.

Os cálculos mostram que o cometa passará a 270 milhões de km da Terra em 19 de dezembro de 2025 — distância equivalente a 1,8 vez a separação entre a Terra e o Sol. Já a máxima aproximação do Sol ocorrerá em 30 de outubro de 2025, a cerca de 210 milhões de km. Nessas datas, telescópios do mundo inteiro devem coletar informações mais detalhadas.

O ‘Oumuamua causou debate por sua forma alongada e comportamento atípico, enquanto o Borisov se fragmentou antes de deixar o Sistema Solar. Ambos levantaram discussões sobre objetos interestelares misteriosos — e agora o 3I/ATLAS entra para essa lista.
A cada visitante cósmico desse tipo, a ciência ganha dados preciosos sobre a formação de sistemas estelares distantes, enquanto o público alimenta seu fascínio por possíveis contatos alienígenas.
A opinião nossa do site, é cética porém devemos ficar de olhos abertos e preparados para tudo que possa acontecer. Como sabemos, a tecnologia nos casos Ufológicos vai além de nossa imaginação.
































































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