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A maior estrutura cósmica no universo: QUIPU

Astrônomos anunciaram a descoberta da maior estrutura cósmica já observada, denominada "Quipu", em referência ao antigo sistema de registro inca. Esta superestrutura colossal consiste em aglomerados de galáxias que se estendem por impressionantes 1,3 bilhão de anos-luz, com uma massa estimada em 200 quatrilhões de vezes a do Sol.

Na imagem abaixo, do modelo mapeado em larga escala de nosso universo observável. O Quipu está demarcado em vermelho.


Junto com outras estruturas conhecidas anteriormente.

Modelo do cosmo com indicação em vermelho da QUIPU
 Sua extensão de 1,3 bilhão de anos-luz a torna 13 mil vezes maior que a Via Láctea, destacando-se como a maior estrutura já identificada no universo. Na imagem: Distribuição dos aglomerados CLASSIX e galáxias 2MASS na camada z = 0,03–0,06. Os membros do superaglomerado são codificados por cores - vermelho (Quipu), azul (Shapley), verde (Serpens-Corona Borealis), roxo (Hércules), bege (Sculptor-Pegasus) - e delineados com um anel preto se estiverem dentro do alcance. Aglomerados fora dos superaglomerados aparecem como círculos cinzas (abertos na Zona de Evitação). As linhas azuis pontilhadas indicam |b| < 20° e linhas azuis sólidas encerram regiões com nh > 2,5×10²¹ cm⁻². Da pré-impressão do arXiv.

Antes da descoberta da superestrutura Quipu, outras gigantescas formações cósmicas eram consideradas as maiores do universo. Entre elas, destaca-se a Grande Muralha Hércules-Corona Borealis, uma colossal estrutura que se estende por aproximadamente 10 bilhões de anos-luz. Identificada em 2013, essa formação consiste em uma concentração excepcionalmente alta de superaglomerados de galáxias, localizados na direção das constelações de Hércules e Corona Borealis.


Outra estrutura notável é a Grande Muralha Sloan, descoberta em 2003, com uma extensão de cerca de 1,38 bilhão de anos-luz. Esta formação foi identificada através do Sloan Digital Sky Survey e consiste em uma vasta coleção de galáxias e aglomerados interconectados.


Além dessas, a Muralha do Pólo Sul, revelada em 2020, é uma estrutura que se estende por aproximadamente 1,37 bilhão de anos-luz, localizada na direção do pólo sul celeste. Sua descoberta ampliou nossa compreensão sobre a distribuição de matéria no universo.


A Origem do Nome "Quipu"

O nome "Quipu" foi escolhido em homenagem ao sistema de registro utilizado pelos incas, que consistia em cordas com nós coloridos para armazenar informações. Assim como os quipus serviam para organizar e registrar dados complexos, a estrutura cósmica Quipu representa uma intrincada teia de galáxias interconectadas no universo.



Quipu Inca ou a maior estrutura cosmica do universo
O nome "Quipu" foi escolhido em homenagem ao sistema de registro utilizado pelos incas, que consistia em cordas com nós coloridos para armazenar informações

Características da Superestrutura Quipu

A Quipu é composta por uma vasta rede de aglomerados de galáxias, conectados por filamentos de matéria escura e gás. Sua extensão de 1,3 bilhão de anos-luz a torna 13 mil vezes maior que a Via Láctea, destacando-se como a maior estrutura já identificada no universo. Basicamente são uma rede de galáxias conectadas de alguma maneira.


Desafios na Observação

Detectar estruturas de tamanha magnitude apresenta desafios significativos devido às vastas distâncias envolvidas e à complexidade das interações gravitacionais. A descoberta da Quipu foi possível graças ao uso de tecnologias avançadas e à colaboração internacional entre astrônomos.


A descoberta da Quipu abre novas oportunidades para pesquisas sobre a formação de estruturas cósmicas e a influência da matéria escura na evolução do universo. Estudos futuros poderão revelar mais detalhes sobre a composição e o papel dessas superestruturas na teia cósmica.


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